A partir de indícios colhidos na terceira fase da Operação Adsumus, o Ministério Público estadual (MP-BA) estuda a criação de uma força-tarefa para aprofundar as investigações sobre o esquema de desvios de verbas públicas em pelo menos 45 cidades baianas. Desde a terça-feira passada, promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas do MP (Gaeco) se debruçam sobre centenas de arquivos eletrônicos e documentos apreendidos em Salvador, Feira de Santana, Camaçari, Ipirá, Muritiba, Lauro de Freitas e Santo Amaro, município que deu origem à Adsumus. Embora mantido em sigilo, o material indica o envolvimento de prefeitos, parlamentares e servidores com a quadrilha suspeita de fraudar licitações por meio de uma rede de empresas de fachada em nome de “laranjas”. Caso seja formada, a força-tarefa vai mirar contratos nas áreas de educação e saúde. Sobretudo, obras e serviços de manutenção em escolas e unidades do SUS.
Fonte: Correio da Bahia
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